sábado, 1 de dezembro de 2012

COLONIZAÇÃO INGLESA 

NA AMÉRICA DO NORTE, NO SÉCULO XVII



Você sabia que os ingleses não acreditavam no testamento de Adão.....
Risos? sabe porquê?

1-Atraídos pelas riquezas das Índias Ocidentais (Américas)
Sabe como agiam?
2-como corsários e piratas no Oceano Atlântico, e particularmente nas Antilhas, desde o século XVI

 Seus maiores inimigo?
Claro os espanhóis, sabe porque, porque eles controlavam as rotas do atlântico

Nesta época em toda a Europa reinava o absolutismo.
Sabe que regime é este e como funcionava?
A monarquia absoluta funcionava assim:
o rei governava em nome de Deus e tinha poderes para fazer a lei, para mandar cumprir a lei e verificar se a lei era cumprida.
Portanto era o rei que permitia que se organizassem companhias para fundar colônias nas Índias Ocidentais e explorar suas riquezas.

Sabe quem participava destas companhias?
a)mercadores e banqueiros dos principais portos do país
b)também participavam nobres que desejavam viver apenas do que suas terras ofereciam.
Uma destas companhias foi a de Londres.
Em 1607, John Smith, a serviço desta companhia fundou a primeira colônia da América Inglesa, chamava-se JAMESTOWN, em homenagem ao rei Jaime I.
Sabe onde ficava:
Na Virgínia, cuja natureza parecia tão favorável aos colonos que John Smith teve este desabafo:
"NUNCA O CÉU E A TERRA COMBINARAM EM PARTE ALGUMA, NUMA HARMONIA MAIS PERFEITA, PARA PROPORCIONAR AO HOMEM UM LUGAR PARA SUA HABITAÇÃO".
Como todos que chegavam ás Américas nos séculos XVI e XVII, John Smith e a companhia esperavam encontrar sabe o que:
pedras e metais preciosos: mas não acharam, e por isso perceberam que os lucros teriam outra origem, sabe qual:
as pesca,
o comércio de peles,
madeiras e,
mais tarde o tabaco.
Outra coisa importante dizer é que  alem dos motivos econômicos que levaram a Companhia de Londres à Virgínia, houve no século XVII, motivos políticos e religiosos para a fundação das colônias inglesas no litoral leste da América do Norte
Voltemos para a Inglaterra, vamos saber a respeito destes problemas religiosos existentes na Inglaterra, que levaram muita gente a deixar a Inglaterra por problemas religiosos.
Quem governava a Inglaterra nesta época?
Os Stuarts, que eram reis absolutistas.
Você também já aprendeu que o absolutismo funcionava desta maneira:
a)o rei governava em nome de Deus,
b)o rei tinha poderes para fazer as leis;
c)para mandar cumprir a leis;
d)e verificar se a lei estava sendo cumprida.
Qual era a religião do rei  inglês nestas época? o ANGLICANISMO
Existiam outras correntes religiosas na Inglaterra:
os protestantes ( calvinistas, luteranos e presbiterianos, chamados de modo geral de puritanos. Havia ainda os católicos
Portanto os reis não admitiam que fosse praticada qualquer outra religião que ameaçasse o seu poder.
Daí as perseguições a certos grupos religiosos ou seitas, o que levava os seus membros a emigrar para o Novo Mundo, onde poderiam viver livremente e de acordo com suas ideias.
Como era feita esta emigração?
Para emigrar, entravam em acordo com os mercadores, os banqueiros, os nobres e com os armadores ( proprietários de navios)
Foi o que aconteceu com os Padres Peregrinos.


Foi assim que aconteceu os Padres Peregrinos, perseguidos na Inglaterra embarcaram num velho navio que tinha um nome poético: sabe qual era o nome dele: MAY FLOWER- quer dizer For de Maio

Sabe quantos quilômetros viajaram estes peregrinos:
Viajaram cinco mil quilômetros pelo Oceano Atlântico, atingindo a parte sul da baia de Massachusets e ali fundaram PLYMOUNTH, em 1620, dando inicio a colonização da Novo Inglaterra

.


Também os quakers, perseguidos na Inglaterra, aceitaram a proteção de Willian Penn, rico proprietário, e fundaram a Pensilvânia , em 1681, cuja principal localidade era Filadélfia.
Segundo William Penn e John Smith diziam sobre a natureza do novo mundo:
"O ar é perfumado e puro, os céus são serenos"
Mas paras os colonos nem sempre turo era perfumado, puro e sereno. Novas colônias tiveram que ser criadas, porém a mesma intolerância que tanto erai criticada no rei na Inglaterra, era praticada por muitos colonos também na América.
Quais a riquezas existentes nesta Nova Inglaterra:?
pedras e metais preciosos não acharam, mas desenvolveram:
a) pesca,
madeiras,
peles, tabaco.
Mas tinham um obstáculos para conseguir obter estas mercadorias,e quem era o obstáculo era o dono da terra, teriam que enfrentar os nativos, os índios iroqueses, que das matas que cobrem os montes Apalaches vigiavam os europeus.
Este povo viva em torno dos Grandes Lagos, primariamente no sul de Ontário, uma província do Canada e no nordeste dos Estados Unidos da América.
Eram corajosos, guerreiros, raramente davam demonstração de que estavam com medo de alguma coisa, eram atenciosos com os visitantes e partilhavam tudo, comida, objetos de caça, vestimenta etc.
Por outro lado se alguém fizesse alguma coisa que não agradasse a alguns iroqueses estes poderiam esperar uma vingança viria breve.
Tinham um outro grande problema, os ingleses para comerciar as riquezas era também necessário:
a)enfrentar espanhóis, senhores do Atlântico

b)e da Antilhas;
c)e também os franceses senhores da bacia do rio São Lourenço e dos Grandes Lagos (Nova França)
É bom lembra que nesta época os suecos e os holandeses ali possuíram algumas colônias que só no fim do século passaram para os ingleses.
Nova Iorque, por exemplo, foi colônia holandesa e se chamava Nova Amesterdã
E assim pouco a pouco, foram vencendo dificuldades de todos os tipos, os colonos ingleses, entre 1607 e 1660, ocuparam a região que vai de Massachusets à Virginia, e dos montes Apalaches até o Oceano Atlântico
Será que você já se perguntou como que nesta época uma época muito difícil, como será que ons ingleses venceram todas as barreiras:
1)certamente a natureza os ajudou
2)a terra era fértil
3)os rios que desciam dos montes eram navegáveis
4)havia bons portos, através dos quais se fazia comunicação direta com o exterior
Parece muito simples dizer que a natureza venceu todos os obtáculos , nada diddo:
1)os colonos ingleses que vieram para a América no século XVII já trazia, geralmente, uma boa instrução, alguns recursos financeiros e vontade de enriquecer, e assim natureza e sabedoria do homem foi uma aliança fundamental, para um sucesso.
Portanto 
Os Padres Peregrinos do Mayflowers 
se comprometeram a respeitar a formação de um governo livre, de indivíduos que se obrigam a viver de modo pacífico e organizado, obedecendo a autoridade civil que eles mesmos elegerão.
Você sabia que a política mercantilista das nações européias fêz que fossem criadas na América dois tipos de colônias;
a)as de exploração, localizadas geralmente nas áreas tropicais e subtropicais, que deveriam produdzir artigo para serem exportados para a Europa;
b)e as de povoamento: localizadas geralmente nas áreas temperadas, para onde se dirigiam famílias européias que procuravam criar uma vida nova muito parecidas com a de suas terras de origem.





quinta-feira, 15 de novembro de 2012



COLONIZAÇÃO ESPANHOLA
 NA AMÉRICA 
SÉCULO
 XVI E XVII

 QUE TAL FAZERMOS UMA VIAGEM  PARA A ESPANHA 
NO SÉCULO XVI E XVII, 
PORQUE 
NESTA ÉPOCA 
TODOS OS CAMINHOS CONDUZIAM 
A ESPANHA

COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA SÉCULO XVI E XVII
 
Podemos dizer que com as armas de fogo, alguns cavalos e um império, tivemos a conquista espanhola na América.
Os espanhóis lançaram-se à conquista da América. Possuindo armas de fogo, utilizando-se do cavalo, que os nativos desconheciam, e aproveitando-se de seus temores e crenças religiosas, os espanhóis rapidamente conquistaram um vasto império
Em 1550, a conquista espanhola na América estava praticamente completa. Em muitas regiões, a população indígena morrera, após duros e cruéis combates; noutras áreas, ela esta sendo escravizada. Em algumas poucas áreas conseguia viver lado a lado com o europeu, como aconteceu nas missões religiosas.
As grandes quantidade de metais preciosos explorados, nas minas do México e do Peru seguiam para a Espanha, onde eram transformadas em moedas utilizadas no comércio.

Domínios espanhóis : 
abrangiam terra na:
na europa,
na África,
na Ásia e
na América.
Controlavam também rotas marítimas :
no Mediterrâneo,
 no Pacífico e
no Atlântico
Para manter esse imenso império, os Felipes ( três reis espanhóis: Felipe II ( 1580-1598), Felipe III ( 1598-1621) e Felipe IV (1621-1640) necessitavam de:
uma numerosa burocracia, isto é, de funcionários que trabalhassem para o governo
de um exército e
de marinha muito fortes
Como eram ardorosos defensores da religião católica necessitavam:
da colaboração do Clero ( sacerdotes )
Portanto para garantir essa quantidade de pessoas precisavam de muitos recursos, para pagar:
a burocracia
o exercito,
a marinha e
o clero.
De onde vinha tantos recursos para os espanhóis no século XVI e XVII, vieram sabe de onde:
de suas colônias na América.
Mas para obter riquezas das colônias era preciso:
povoá-las,
defendê-las e
organizá-las
Era preciso transmitir   paras os primitivo habitantes:
a religião,
os costumes e
as leis.
Para isso era necessário colonizar.

Qual era a forma de governo nesta época na Espanha:?
Monarquia absoluta
significava  em que:
o rei governava em nome de Deus
e tinha poderes para fazer leis,
 para mandar e
 cumprir a lei e
 para verificar se a lei era cumprida
As colonias eram consideradas propriedades do rei, nela sua autoridade era absoluta .
Oras como o rei podia governar de tão longe suas colonias 
já que as distancias eram tão grandes e
naquela época não existiam meio de comunicação como os de hoje:

Muito simples, o rei governava suas colonias:
a)através do Conselho das Índias  com sua sede em Madri) e da
b)Casa de Contratação inicialmente me Cadiz depois Sevilha.
Oras então o que fazia:
O Conselho das Índias e a
Casa de Contratação:

a)o Conselho das índias decidia sobre impostos, justiça e religião
b)a Casa de Contratação controlava o comércio e a navegação.
Por exemplo o Peru era uma colonia espanhola e de la era extraído o mercúrio, e quando esta passou a ser insuficiente para o trabalho das minas, a Casa de Contratação autorizava a exportação de mercúrio da Espanha para a América.

Você sabia como eram feitas as comunicações nesta época?
As comunicações marítimas com a América espanhola só podiam ser feita através das rotas de comércio exterior determinadas pela Casa de Contratação.
Sabiam que as embarcações espanholas eram chamadas de galeões .

Vamos ao que interessa:
As rotas determinadas pela Casa de Contratação eram percorridas pelos galeões - grandes navios mercantes e de guerra - que viajavam sempre em comboio, isto é, próximo uns dos outros. Sabe porque: desta maneira, poderiam ajudar-se no caso de naufrágio ou de ataques de corsários e piratas.
Imagine como eram longos estes percursos feitos pelos galeões!!!!!

A viagem de Cádiz ou Sevilha até a América espanhola durava geralmente, oitenta dias. A volta durava de centro e vinte a cento e trinta dias.
Sabe por que da demora, pelo regime de ventos e correntes  marítimas no Oceano Atlântico.
Para encaminhar para a Espanha as riquezas necessárias à conservação do seu Império, os Felipes haviam, desta maneira, estabelecido uma rede de caminhos marítimos, fluviais e terrestres, através do qual exerciam o monopólio. Isto não impediu, todavia que o contrabando fosse intenso.
Desta maneira, entendemos que todos os caminhos levam à Espanha.

Você sabia que a carga mais valiosa que os galeões levavam para a Europa era formada pela prata, do México, e pelo ouro da Colômbia. Eram estes os metais que mantinham a corte, o exercito, a marinha, a burocracia e o clero espanhóis.
Mas os pesados galeões não levavam apenas metais, eles transportavam o açúcar e o fumo, vindos dos engenhos e das " haciendas" localizadas nas Antilhas, onde trabalhavam os escravos negros africanos.
Transportavam também plantas para tintura ou para remédios e ainda grande quantidade de couros, provenientes das estâncias localizadas nos "Ilanos" da Venezuela e nos pampas da bacia do Prata, nas quais trabalhavam os peões, geralmente mestiços de espanhol e índio.
Sabe como era feita a extração destes metais:
A extração destes metais, custava a vida de milhares de servos índios; obrigados a permanecer no interior das minas durante toda a semana, saindo só para assistir à missa. Tais trabalhos forçados foram mais rigorosos nas minas de prata, situadas nas partes elevada do Peru. Eram conhecidos como " mita"
Sabe o que os espanhóis traziam nos galeões da Europa para a América?
Até que os espanhóis utilizassem na sua alimentação o milho e a carne, era muito comum virem alimentos para a América como:
trigo
azeite e
vinhos
Mais tarde , passou a predominar a importação de tecidos e objetos manufaturados ( fabricados ).
Os maiores consumidores dos tecidos finos e dos objetos manufaturados eram os altos funcionários, como o vide-rei, o capitão-geral, e os membros dos tribunais chamados audiências.
Para exercer estes cargos, os altos funcionários deveriam ter nascido na Espanha. O povo os apelidava de peninsulares ou de " chapetones"
Também os comerciantes nos portos podiam adquiri-los. Os membros das câmeras municipais ( cabildos ) igualmente os compravam
Cada cidade possuía um cabildo. Seus membros eram geralmente os grandes proprietários rurais. Tinham nascidos na América, embora fossem filhos de espanhóis. O povo os apelidava de " criollos"

Distribuição das terras na América Espanhola:
Nos primeiros tempos de colonização, o peninsular ou o criollo que as recebesse tinha o direito de escravizar os índios que nelas existissem.
Depois, o proprietário passou também a ser obrigado a convertê-los ao catolicismo. Dizia-se que o índio era colocado sob a proteção do proprietário. A isto se deu o nome de " encomienda"

Então ficamos sabendo que na América Espanhola nos séculos XVI E XVII, os altos funcionários eram nascidos na Espanha e conhecidos como " chapetones ".
Os demais funcionários e grande parte do senhores de terra, embora nascidos na América eram descendentes de espanhóis e conhecidos como " criollos"
Abaixo dos " chapetones" e dos " criollos" estavam o negro, o índio e o mestiço.
A vida na América espanhola foi muito influenciada pelo clero católico. Ele concentrou os índios em missões ou reduções, para convertê-los e utilizá-los como mão-de-obra ( trabalhador)
O sacerdote foi também professor, seja ensinando a ler e escrever, nas igrejas, mosteiros, haciendas, engenhos e estâncias, seja orientando os estudos médios e superiores, que eram realizados nos seminários e nas universidades das cidades. A estes só chegavam habitualmente os chapetones e os criollos. No início do século XVII, já havia quatro universidades na América espanhola.
Os habitantes da América espanhola muitas vezes desrespeitavam as autoridades " OBEDEÇO, mas não cumpro "  ou " VIVA O REI, mas abaixo o VICE-REI" - Eram frases comuns. daí a importância dos sacerdotes, dando apoio às autoridades e pacificando os índios e os colonos

sábado, 22 de setembro de 2012

O ALFABETO: ontem e hoje

"A invenção do alfabeto foi uma das maiores conquistas do homem em todos os tempos".

O alfabeto que conhecemos hoje e com o qual escrevemos nossa língua teve origem há três mil anos.

A importãncia dessa invenção conssssiste em representar todos os sons de uma língua com apenas 22 letras.
Os responsáveis por isso foram os fenícios.

Os povos vizinhos copiaram a idéia.

Mas cada povo tinha uma língua diferente.

Então, cada um inventou novas letras para sons que não existiam na língua dos fenícios.

E abandonou as letras que não serviam para ele.

Nosso alfabeto que é chamado de alfabeto romano, foi o resultado dessas modificações.

Como essa história é muito antiga, até hoje não conhecemos exatamente todos os passos de sua evolução.

O alfabeto fenício foi adotado pelos gregos por volta do ano de 400 a.C e sofreu, naturalmente numerosas modificações.

Os romanos herdaram dos gregos as letras que deram origem ao seu alfabeto. Essas letras, por sua vez também foram modificadas até chegar à forma atual.

alfabeto grego

alfabeto grego atual

quinta-feira, 6 de setembro de 2012





REVOLUÇÃO DE 1932



9 de julho de 1932 

No dia 9 de julho de 1932, eclodiu o movimento revolucionário paulista sob o comando do general Isidoro Dias Lopes e do coronel Euclides Figueredo, que assumiu a chefia do Estado Maior Revolucionário.

A história é testemunha, que apesar da derrota militar, o Movimento Constitucionalista de 1932 foi vitorioso no seu objetivo principal de reconquista da democracia, com o retorno da assembléia eleita que trouxe a Constituição de 1934, restaurando a eleição secreta e trazendo direito de voto da mulher.
A revoluçaõ paulistas de 1932 representou a consciência popular da defesa da Constituição, do Império da lei, da democracia e da liberdade.
A Revolução Constitucionalista de 1932,por São Paulo, embora não sendo paulista, mas sim paranaense.
Objetivo da Revolução:
1)Combater a aliança chamada República Velha ( 1889/2930) que ficou conhecida como " Política  do Café com leite " ( Minas e São Paulo )
2-O Presidente do Brasil Washington Luís, representante dos paulistas rompe a aliança com os mineiros e indica Julio Prestes como seu sucessor que venceu as eleições que as oligarquias mineira não aceitam e por meio de um golpe de estado articulado com o Rio Grande do Sul e Paraíba colocam Getúlio Vargas no poder.
Vargas fecha o Congressos Nacional e anula a Constituição de 1891, depondo governadores nomeando interventores.
3-Surge então um grupo das Elites Paulistanas que eram ligados ao PRP ( Partido Republicano Paulista) que exige do governo atual totalitário, a criação de uma Carta Magna ( Constituição )  e a eleição de um novo Presidente da República.
4-O Grupo de Vargas os " Tenentistas " constituído por militares mas também mesclado com civis.


Fato marcante foram as brigas de rua entre as facções o que resultou na morte de alguns estudantes na Praça da República, dentre eles Martins, Miragai, Drauzio e Camargo, que tornou famosa a sigla MMDC, sendo o estopoim de uma Revolução   em 1932.
5-Após este último fato chegou o movimento dos Constitucionalistas, que mobilizou trinta e cinco mil homens pelolado dos Paulistas contra 100 mil homens pelo lado do Governo Vargas.
6-São Paulo resistiu o quanto pode, porém perdida a batalha, que durou três meses, foi encerrada em dois de outubro, cujo grande mérito dos heróis de São Paulo foi a promulgação da Constituição da República do Brasil de 1934.
7-Um fato pitoresco, conta-se que faltou munição para a terrivel metralhadora e para que a tropa inimiga não percebesse essas fragilidades, foi usado, um reco-rec0 ( instrumento carnavalesco ) que produzia o  mesmo som da metralhadora, enganado assim as tropas de Getulio Vargas até que chegasse nova remessa de municação para metralhadora.
8-Um dos nmes inesquecíveis da Revolução de 32 foi o Ibrahim Nobre que sacudiu São Paulo convencendo centenas de cidadãos a lutar pela Constituinte e fez com que aumentasse significamente o número de adeptos ao movimento por São Paulo.
Conhecido como o " Tribuno da Revolução " viveu a angústia do povo e se tornou seu porta voz em praça pública, como um de seus manifestos endereçados aos paulistas " Minha Terra, Minha pobre Terra ". Travou-se a luta armada  militarmente desigual, na qual se enganou como simples soldado raso, num batalhão que levava o seu nome. Foi exilado e retornando à Pátria, anistiado em 1934, em face da convocação da Assembléia Constituinte tão ansiada pelo povo.
 convocação
Quando o movimento  paulista eclodiu, em 9 de julho de 1932, já haviam  sido marcadas  para 3  de maio de 1933 as eleições  que comporiam a Assembléia Constituinte, e o país já dispunha de um novo Código Eleitoral, publicado em 24 de fevereiro, incorporando tradicionais reivindicações dos constitucionalistas, o novo processo eleitoral estabeleceu:
a)voto universal direto, secreto e facultativo a todos os brasileiros maiores de 21 anos ( incluindo as mulheres) xcom exceção dos analfabetos, mendigos, soldados e padres

b) Também foi criada a Justiça Eleitoral com o objetivo de combater fraude nas eleições. Tais medidas representaram um grande avanço para o sistema político..

Diante do exposto porque os paulistas se rebelaram:

1)Por que temiam que Vargas adiasse as eleições e estabelecesse uma ditadura;

2)Por que muitos setores, especialmente das eleites, viam na mobilização constitucionalista  a oportunidade de recuperar a hegemonia política perdida em 1930.

3)as manifestações contra o governo federal emanaram de todos os segmentos sociais, exceto o operariado, misturando constitucionalização com autoridade e separatismo.

Este patriotismo paulista acabou afastando os constitucionalistas mineiros e gaúchos.
Politica e militarmente isolados, os paulistas estavam derrotados antes mesmo de iniciarem a rebelião, que se estendeu até 3 dee setembro. Oito meses depois, os brasileiros foram as urnas.

sábado, 18 de agosto de 2012

UM PRINCIPE REGENTE NO BRASIL:

D. João, futuro rei de Portugal e do Brasil e Algarve

Uma família de intrigas. 
Quem são eles?

Dona Maria ( 1734-1816)

conhecida como a Louca, sucedeu seu pai, José I no trono portugues. Seus problemas mentais levaram o filho, o jovem João, a assumir a regência em 1779



A princesa espanhola Carlota  Joaquina ( 1775-1830)

tinha 10 anos de idade quando se casou com D. João, então, com 18.Tiveram incontetáveis desentedimento e intrigas politica e nove filhos: Pedro e Miguel seriam eternos inimigos.
Voluntariosa por temperamento, autoritária e conservadora, alimentando ambições políticas próprias, em particular sobre as colônias espanholas da América durante a ocupação francesa de Espanha - D. Carlota Joaquina foi a cabeça do partido "contra-revolucionário" que agiu contra o marido nos últimos anos de sua vida.
Cedo deixou de residir com D. João e não se livrara da constante reputação de adúltera, que fazia circular rumores sobre a paternidade dos últimos filhos do casal, pondo em causa a virilidade e a coragem do marido.



D.Pedro ( 1798-1834)

tinha 9 anos quando a família chegou ao Rio de Janeiro. Predileto do pai, D. João, ficou no Brasil quando a Corte retornou a Lisboa e acabou sendo o condutor da independência, em 1822 e o primeiro Imperador brasileiro



D. Miguel ( 1802-1866)

o terceiro filho de D. João e predileto de Carlota Joaquina, foi rei de Portugal pouco depois da independência do Brasil, no período da guerra civil, que opôs os que o apoiavam  aos seguidores de seu irmão mais velho D. Pedro I

D. João

Quem era êle?


Nascido em 1767, somente 21 anos depois, com a morte do primogênito D. José, ascendeu à condição de herdeiro da Coroa portuguesa.
Apreciava :
a)a caça e a equitação e,
b)amava a música, como a maioria dos Braganças.

Aos 18 anos casou-se com a princesa espanhola D. Carlota Joaquina.
Consumado o casamento na " primeira oitava da Páscoa da Ressurreição" de 1790, finalmente nasceu em 1793,
a princesa Maria Teresa, a primeira de uma série de filhos do casal, cujo nono e último veio á luz em 1806.
De um modo geral, são atribuidas a sua vida, sua vida conjugal, como um marido enganado, comilão, vacilante, quando não mesmo covarde, que encontrava mais interesse em devorar pernas de frango e em cantar cantochão, do que ocupar-se doas assuntos de Estado.

Em 1792, a doença mental da mãe exigira que D. João assumisse aos 25 anos, os despachos do governo.. Em 1799 a regência se tornou oficial.
Eram tempos turbulentos, provocado pela Revolução Francesa 14/7/1789, tensões externas somavam-se as tensões internas.
Dom João, pretendia readquirir a influência que perdera durante o reinado de D. José I (1750-1777).
Temia-se que D. João sofresse influência de algum ministro, portando, multiplicavam-se as intriga palacianas, pretendendo-se até substituir na regência D. João por sua mulher, em 1805/1806.
Datam de então os desentendimentos do casal, à medida que a princesa Carlota Joaquina, insistia em intervir na política portuguesa.
Segundo relatos da época, D. João sofria de crises de melancolia, portando, tendeu a refugiar-se no Palácio-Convento da Mafra, onde desfrutava da música religiosa que tanto apreciaava.Refugiava-se para recompor-se dos seus acessos de melancolia, entregando-se ma caça, ou participando de missas cantadas, que tanto apreciava
Porém não abandonou os negocios do governo, continuou a informar-se sobre o reino e a despachar com regularidade.
A sombra da demência da mãe perseguiu-o durante anos, fazendo correrr, a cada crise depressiva, que também ele enlouquecia. E essas crises não deixaram de ser exploradas pelas intrigas da Corte, em que sua mulher não enjeitava participar.
As precoces desavenças conjugais desdobravam-se assim em desentendimentos políticos. Cinco anos aguardou até consumar o matrimônio, do que se queixava na correspondência à irmã.
O maior problema que passou a defrontar-se nesses anos estava no exterior, a guerra entre França e Inglaterra, exigindo de Portugal uma opção e colocava o príncipe num dilema.
D. João adiou a decisão até o último momento, agradando a um e contemporizando com o outro.
Porém em outubro de 1807, os eventos precipitaram-se, não restando saída, diante do conflito, obrigando a retirada da retirada da Corte para o Brasil de maneira precipitada.
Após difícil travessia, chegou ao Rio de Janeiro em 7 de março  de 1808.
Ao romper do dia 7 de março de 1808, o Rio de Janeiro era frenesi e confusão. Conta-se que toda a atividade pública e particular fora suspensa, as lojas fechadas e as casas esvaziadas, já que todos os habitantes  correram para a praia ou para os outeiros e até mesmo os telhados para se assistir a chegada da corte.
Algumas características do Rio de Janeiro com a chegada de Dom João:
a) tinha um porto colonial,
b)ruas estreitas e fétidas,
c)habitações mal-arejadas e soturnas
d)sua população maçicamente negra e parda
Mas a natureza generosa fazia prender o fôlego a todos os viajantes, não se cansando de lisonjear o entorno exuberante, a mata abundante, a bía cercada de kontanhas, as prais com areas brancas.
A receptividade foi grande:
a) em todas as casas: pendiam das varandas dos sobrados, com as colchas de cetim e damasco;
b)muitas vezes mandadas pendurar por decreto
c)havia um colorido de flores a mando do poder, para que quando passasse o séquito devriam jogar flores, para amenizar a sujeira que havia nas ruas, onde dejetos domésticos corriam a céu aberto
d)também velas de cera e das girândulas, luminárias e fogos de artifício que clareavam a noite.
O Rio de Janeiro de D. João, foi uma festa só. A primeira coisa que fizeram o rei e seu séquito foi porem-se de joelhos prostados diante de um altar, onde beijariam a cruz e receberiam as devidas bênçãos do cabildo da catedral
D. João adptou-se muito bem ao Brasil. A distância da Europa preservava-o das pressões indesejadas.
Diversos locais de moradia estavam á sua disposição, tai como:
a)o Paço, antigo palácio dos vice reis, no qual ocorria a cerimônia de beija-mão em dias de gala.
b)com o tempo, D. João passou a ir com frequência cada vez maior à quinta de São Cristovão, que recebera de um rico mercador de escravos português, onde era  acompanhado de seus filhos Pedro e Miguel, assim como da filha mais velha que servia, como secretária.
Já D. Carlota, com as demais filhas instalou-se num palacete bem distante , situado  na enseada de Botafogo.
A rotina diária tinha início em geral por volta das 6 horas:
a)rezava na capela particular;
b)D. João retornava ao quarto para uma refeição informal quse sempre em companhia dos filhos;
c)em seguida recebia o intendente-geral de polícia etc.
d)após pequena sexta ou breve passeio nas imediações, D. João seguia para a sala do trono, a fim de dar audiência;
e)depois disso ainda conversava com seus auaxiliares, recolhendo-se por volta das 11 horas da noite.

Em 1815 restabelecida a paz na Europa, Portugal passou a aguardar o retorno da corte portuguesa.

Após a morte de sua mãe, o Rio de Janeiro assistiu á aclamação de D. João como rei de Portugal, Brasil e Algarve.

Em 1820 um movimento liberal em Portugal exigia uma Constituição e o retorno do soberano
Embora hesitasse entre ser o rei absoluto na América ou soberano constitucional de potência de segunda ordem na Europa, D. João VI acabou cedendo, embarcou em abril de 1821.
Nos ultimos anos de vida, em Portugal, suportou ainda o  vexame da restrição de poderes que lhe impuseram as cortes liberais, a sepração do Brasil pela mão do filho D. Pedro, que nada fez e talvez nada pudesse ter feito para evitar, e resistiu as conspirações absolutistas e desmandos políticos da mulher e do filho d. Miguel.
Morreu, provalvemente envenenado por causa dessa resistência.
Será que D. João teria sido tão fraco?
tão incapaz?
tão alheado dos assuntos do Estado?

D. João morreu em março de 1826, aos 59 anos, cansado e desgastado.

Sua esposa Carlota Joaquina passara a ter no filho Miguel , o príncipe agente de suas intrigas.
Para reconhecer a independência do Brasil, em 1825 ainda que exigindo indenizações,  adquirindo o título de Imperador do novo país.
Esta é uma pequena parte da vida de D. Joaõ, rei de Portugal e sexto do nome, quase não restaram vestígios na história.

Educação das mulheres
Desde a chegada da corte ao Brasil tudo se preparava mas nada de positivo em prol da educação das jovens brasileiras.
Até 1815, a educação feminina se restringia a :
a) recitar precer de cor,
b) calcular de memória
c) não sabia ewscrever,
c) nem fazer operações.
Somente o trabalho de agulha ocupava seus lazeres pois os demais cuidados relativos ao lar são entregues ás escravas.
Em 1816 havia apenas dois colégios particulares; pouco mais tarde algumas senhoras portuguesas e francesas, com ajuda de um professor, já se comprometiam a receber em suas casas, a título  de pensionistas, moças que quisessem aprender noções :
a) da língua nacional,
b) de aritimética
c)e de religião
d)bem vomo bordados e
e)costura.
Alguns franceses também, forçados a tirar partido de sua educação, davam lições da língua francesa e de geografia, em casas de pessoas ricas.
A partir de 1820 a educação omeçou a tomar verdadeiro impulso e os meios de ensino multiplicaram-se.
Os progressos na educação erão
tão sensíveis, que, 16 anos antes, um brasileiro se envergonhava de mandar seu filho a uma escola pública e hoje, ao contrário, um pai já não tem escrúpulos em, ao conduzir para o escritório, conduzir sua filha pela mão até a porta do colégio .
Os rapazes, só podiam se distinguir   nos cursos nas escolas militares

sábado, 4 de agosto de 2012


CHEGADA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL

vamos ver o que encontramos 

nessa terra

ANGU, AIPIM, MILHO, MANDIOCA, FAROFA, PIRÃO, PAÇOCA, CANJICA, ANGU E BEIJU etc.



1-Em 17 de janeiro de 1808, a nau Medusa atraca no Recife com problemas no casco. Três dias antes, a outra comitiva tinha alcançado o porto do Rio de Janeiro.

2-Depois de 54 dias no mar e 6,4 mil quilômetros percorridos, os príncipes chegam a Salvador no dia 22 de janeiro de 1808. A corte fica 36 dias na Bahia.
Quando a família real portuguesa aportou no Rio de Janeiro encontrou uma culinária fruto da articulação entre os diversos povos que compunham o cenário colonial.
Esta cozinha agregava saberes de grupos indígenas na sua maior parte ligada à família tupi-guarani que vivia na costa




também a culinária negra dos escravos 


e também das práticas oriundas do colonizador branco.

Esta cozinha se baseava nos produtos da terra, como:

o: AIPIM;
o: MILHO e
a: MANDIOCA
além de prato particulares como a FAROFA, o PIRÃO, a PAÇOCA, a CANJINGA, o ANGU e o BEIJU.
Alguns relatos de viajantes que chegavam a cidade, entre 1808 e 1818:
UM JANTAR:

1-iniciava-se com uma sopa de legumes
2-seguida por carne seca e feijões de diversas qualidades, cozidos com toucinho em panelas de barro
3-reinava na mesa em vez de pão, a farinha de mandioca, servida em cabaças ou em cestas.

4-Frutas exóticas e desconhecidas misturavam-se às espécies européias já adaptadas a terra brasileira, como:
a)maracujás,
b)ananases,
c)abacaxis,
d)mamões,
e)laranjas e limõess
f)mangas,
g)goiabas,
h)cajus e
i)bananas
Havia também uma produção doceira, com o açúcar mascavo, acúcar branco ou rapadura, misturavam-se as frutas, dando origem aos diversos doces em calda e conservas, além de bolos finos, biscoitos e pães-de-ló, destinado ás ocasiões especiais, como:
a)casamentos,
b)batizados e
c)datas rituais.
Havia um comércio ambulante, estimulado pelas feiras livres e pasl negras quitandeiras, que era um modo de abstecer.
Havia também hortaliças e legumes como:

a)abóboras,
b)maxixe e quiabos,
c)roletes de cana-de-açúcar,
d)balas e doces,
e)milho verde assado,
f)coco,
g)jaca e melancia,
h)peixe fresco ou salgado e também,
i)carne-seca.
Temos que lembrar que com a chegada da família em terras brasileiras implicou em novas formas e práticas na alimentação na cidade.
De que maneira isso acontecia:
Burocratas, administradores e colonos de outras parte do Império português, negociantes, mercadores, padres e imigrantes beneficiavam-se dos produtos importados depois da abertura dos portos.

Desta maneira na encontramos anuncios na Gazeta do Rio de Janeiro, classificados como:
a)tipos de pães portugueses, italianos, francês e espanhois
 b)vinhos variados de muitos lugares
c)presuntos, salames e enchidos italianos: nozes, avelãs e amêndoas
Também anunciavam-se
a)tinas e barricas de bacalhau
b)vinho do Porto " legitimo "
c)queijo,
d)sardinha e manteiga, produtos consumidos por portugueses menos abastados.
Mais tarde começou a serem importados produtos mais luxuosos  e específicos tais como:
a)manteiga inglesa superior,
b)"o chá de Lipton",

c)o vinagre francês, a conserva inglesa.
O Brasil passava a ter muitas ofertas, provenientes de muitos estrangeiros pela cidade, portanto teremos um grande crescimento econômico e demográfico no Rio de Janeiro, estimulado pela implantação de linhas marítimas e ferroviárias, permitia não somente a entrada  de novas mercadorias como também serviços associados ao paladar. Assim surgem padeiros, confeiteiros, fazendo pa~es   de trigo, as empadas de camarão, de galinha e de peixe, as bandeja de doces finos para acompanhar o chá, os sorvetes e os biscuit glacê.
Portanto a vida no Rio de Janeiro está mudando e muito, também começam a ser oferecidos utensílios como: máquina de fazer pão, chapas de ferro para fogões, moinhos e torradores de café, tarrinas para sopa, as xícaras e os bules para chá, jarros para água, garrafa para licores.
Surgem pequenos estabelecimentos comerciais que serviam comida aos passantes, de ruas movimentadas. Geralmente o cardapio era:
a)sopa,
b)bife,
c)língua cozida,
d)ensopado
d)pudim e vinho
Portanto conseguimos ver uma culinária em tranformação